Sombrio
- Yilan Ruh
- 13 de out. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 13 de out. de 2024

Teus braços, muralhas que me atraem
e no mármore, meu corpo se arrebenta.
Teus olhos, tempestades que me erguem
e eu, perdida, do teu toque, estou sedenta.
Ah, maldição de paixão inefável!
Sou prisioneira desse querer insaciável.
Teu poder, cruel, me faz estremecer,
e em sonhos, eu imploro para te ter.
Se é pecado, que o inferno me devore,
que meu suspiro por ti nunca morre,
pois no peito, arde a ânsia febril
de adentrar o teu coração hostil.
No véu da noite, teu vulto me invade,
e minha alma se rende à insanidade,
libidinosa, preenchida da saudade
de sucumbir ante tua virilidade.
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