Sobre pessoas que desgraçam minha mente
- Yilan Ruh
- 7 de nov. de 2018
- 1 min de leitura
Eu penso demais. A ironia é que, com frequência, eu penso demais sobre como eu deveria pensar menos. Desbravar o mundo é o meu projeto pessoal. Eu questiono absolutamente tudo, eu quero saber de tudo, quero tocar e descobrir o que é real e o que não é. Quero puxar as camadas, quero ver essências. Acho que me tornei tão boa nisso que, ante mim, as pessoas se tornam livros abertos.
O mundo perde a graça e pouca coisa me interessa, porque todos agem de modo tão semelhante... Quero tocar algo diferente. E quando encontro, meu interesse é novamente desperto. Eu amo enigmas e amo duas vezes mais pessoas enigmáticas. O mistério me instiga. E eu me apaixono pelo que não pode ser meu. Talvez porque, na esmagadora maioria das vezes, eu pude ter tudo o que quis sem grandes esforços.
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