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Sobre amores cotidianos

  • Foto do escritor: Yilan Ruh
    Yilan Ruh
  • 5 de dez. de 2018
  • 1 min de leitura

Estive pensando sobre amores. Gosto dos amores cotidianos, aqueles sem grandes floreios. Simplórios como as florzinhas multicoloridas que, beijadas pela mais suave das brisas, envergam na beira das estradas. Em um campo de amores falsos, cultivado com sementes de "eu te amo" e "meu amor" fadadas a secarem e apodrecerem sem rega alguma, acho importante que sejam valorizados os pequenos gestos. Os tais amores cotidianos.

Talvez o amor possa ser uma caneca de café fumegante em um dia frio. Ou o seu bombom favorito com um post-it em um dia difícil. Talvez o amor seja a mensagem que te diz o quanto a sua existência é importante, ou que questiona se você chegou bem em casa.

Talvez o amor possa ser cuidar - ou ser cuidado- depois de dar PT em uma festa estranha, com gente esquisita. Ou um "boa sorte" na sua entrevista de emprego. Ou alguém dizendo que ama e quer guardar seu cheiro.

Eu gosto da complexidade, mas há dias em que nada é mais prazeroso que um amor simples, facinho, com gosto de cotidiano.

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