Sexo casual
- Yilan Ruh
- 8 de fev.
- 1 min de leitura

Me encontra em olhares que não vão durar
no rastro de beijos que outros vão apagar.
Cê chega contido, não promete nada
e me esquece assim que o dia raia.
Me deixa sorrindo, me faz sentir segura,
depois vira ausência. É uma loucura!
Dizemos que é medo, que somos assim
eu fujo de você, você foge de mim.
Eu quero sentir, mas só por um momento.
Não sou fantasia, recuso entorpecimento.
Será que hoje vai ser meu dia de sorte?
Ser o prato do dia no menu em que cê escolhe.
Cê quer sentir, mas sem se prender;
ser brasa que aquece, mas sem se acender.
Cê joga com o tempo, cê brinca comigo,
e some no vento, sem nome, sem aviso.
Se o jogo é esse, eu aprendo as regras,
aceito ser febre, mas nunca promessa.
Te encontro na sombra de um beijo que some,
e te esqueço de novo diante de um outro nome.
Sexo casual,
amor sem rotulagem,
foda não sentimental,
corpos feitos de embalagem.
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