Olhos
- Yilan Ruh
- 24 de out. de 2024
- 1 min de leitura

No mar de jade que o mundo reflete,
ela encontra um céu que a desatina.
Cada brilho, uma estrela que a diverte,
e tua alma flutua, leve, fina.
O vento que lhe toca os cabelos de ciano
sussurra o teu nome com doçura.
O coração, do tamanho do oceano,
deságua afeto em poesia e candura.
Ela o vê nos sonhos e no céu enluarado,
no orvalho das janelas e nos goles de café.
Teu amor é atrevimento declarado,
é centelha de esperança, é um ato de fé.
E, nos olhos verdes, ela se perde e se encontra,
como se o mundo inteiro ali repousasse,
e refletisse, em olhos de alegria castanha,
o prazer de encontrar companhia de viagem.
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