Distância
- Yilan Ruh
- 14 de nov. de 2024
- 1 min de leitura

Na curva dos dias, o vento sussurra;
o peito palpita, a lembrança é tua.
Um rastro teu, perfume que não cessa;
paixão acesa, saudade que não dispersa.
A tarde suspira, o céu veste cinza;
tua voz ressoa em cada brisa.
O tempo tropeça, o mundo encolhe;
quero ser mármore, mas meu coração me move.
Eu danço sozinha sob estrelas caladas,
cantando teu nome em noites guardadas.
Se a paixão é chama, e o carvão é saudade,
teus olhos são incêndio em cada verde da cidade.
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