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Cordialidade

  • Foto do escritor: Yilan Ruh
    Yilan Ruh
  • 25 de dez. de 2018
  • 1 min de leitura

Atualizado: 2 de out. de 2023

Eu ainda sinto a sua falta, mas eu não te amo mais. Meu amor é frio, racional, como eu mesma sou: eu escolho quem eu amo.

Ontem eu me lembrei dos bons momentos. Lembrei de cada abraço, lembrei da cama que dividimos. Lembrei das confidencias que trocamos, de todos os conselhos e de todas as lágrimas. Me lembrei do seu sorriso e de como a sua risada parecia música. Me lembrei das suas histórias, da sua sabedoria, e do modo como você fazia com que eu me sentisse uma menininha. Nos conectamos em um nível profundo, e eu sei, eu sei que foi real.

Mas acabou. E eu aprendi a seguir em frente sem você. Aprendi a confiar somente em mim. Aprendi a caminhar sozinha, porque o meu caminho é mesmo solitário. E a verdade é que eu sempre soube que você partiria o meu coração. Porque eu sempre perco tudo que eu amo, mais cedo ou mais tarde. Isto, ou aquilo que amo me destrói.

Quando eu caio, eu me levanto, mesmo frustrada. E não odeio mais a pedra em que tropecei, nem as raízes que se enroscaram em minhas pernas. Não me envergonho mais do sangue que escorreu, nem busco esconder as cicatrizes que ficaram.

E hoje eu não preciso mais de ti, porque hoje eu me preenchi comigo. E não há mais espaço para você na minha vida.


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