Clamoris
- Yilan Ruh
- 8 de abr. de 2019
- 1 min de leitura
Atualizado: 2 de out. de 2023
Eu vou me desfazendo devagar;
Retorno ao local de onde vim.
Oh, cá está meu berço fúnebre,
de arestas afiadas e encantadas!
Me corto nas barras de meu leito,
minha câmara mortuária,
onde se encerram todos os meus sonhos
de amor,
descoloridos.
Tremo de frio
sob os raios de um sol gélido,
que insiste em lançar matizes
em minha alma cinza,
em minha solidão secular.
Quem poderia desvendar
o segredo da dor que me impele a respirar?
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