Incandescente
- Yilan Ruh
- 16 de jul. de 2019
- 1 min de leitura
Atualizado: 2 de out. de 2023
As vezes eu canto pensando em você,
as vezes eu toco,
eu me toco,
eu extraio música
das entranhas da minha carne.
Música blasfema.
Música profana.
Oh, baby, você não vê?
Eu também sei fazer música
dos meus dedos
deslizantes,
indo e vindo,
voluptuosos.
Vorazes pelo prazer
que arde debaixo da minha pele.
E eu sou Pele,
eu queimo,
eu explodo,
eu fluo, cascata incandescente,
das profundezas de algum lugar bem quente.
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