Inanis
- Yilan Ruh
- 3 de jun. de 2019
- 1 min de leitura
Atualizado: 2 de out. de 2023
Cada transeunte
nos descaminhos da minha existência
deixou uma marca
de suas estadias efêmeras.
Na sutileza destas marcas,
perco minha essência,
ou, antes, a desconstruo,
uma vez que jamais soube o que era meu,
ou de outrem.
Ninguém sai ileso de ninguém,
mas permanecemos a sós,
com nossas cicatrizes,
com nossas queimaduras,,
nossos entrecruzamentos,
de corpos e de almas vazios,
esvaziados,
de sentido e de significado.
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