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A.

  • Foto do escritor: Yilan Ruh
    Yilan Ruh
  • 7 de abr. de 2024
  • 1 min de leitura



O mundo estreitou-se

na fenda dos teus olhos de bronzita

diante do teu sorriso.

Sou pequena de tamanho e

grande de mim mesma.

Você é grande de ambos.

Preenchida de mim,

contudo,

eu me transbordo de você.

Trago nas mãos

meu coração sangrando.

Deixamos os escudos na areia e

permanecemos, prostrados,

na coragem do "fazer-se vulnerável".

Vazios do ideal, cheios do significado.

Se for sonho, mantenha-me acordado

no desconforto de estar confortável.

Atravessei carne e sangue,

achei cristal no vidro quebrado.

Te carrego no peito.

Autenticidade.





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